quarta-feira, 8 de abril de 2009
Dialéticamente novo.
Posso ser uma das estradas, uma opção,
mas sou fundamentalmente, um bom vinho, uma música
Um Coração!
Sou vida, sou viva.
Bandida, ferida.
Amada, querida.
Sou boca maquiada, que não se cala.
Vestido preto,
cabelo ao vento;
que muitas vezes encontra
conforto
no próprio relento...
...Da noite, na lua
como uma dama alva e nua.
Não sei se sou o caminho mais florido,
ou mais dolorido,
mas quem andar
por dentro de mim...
em mim...
...viverá
as cores de Almadovar.
Não passo, corro.
Não só vivo, morro.
Brilhante não sou, sou amante, e há quem encante.
Nas veias que correm
o sangue, rubro, firme, fervente.
Delicada como a flor,
coisa linda meu amor...
às vezes encontrará, na menina que em mim reside.
Mas convive
com a mulher, essa sim, sempre aqui.
A sorrir,
levando a vida, sem deixar ela me levar
de forma passiva.
Eu divido meus caminhos
com a faca que mata o medo
Se errar, não precisa ter preocupação
Nunca se começa de "novo"!
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Um comentário:
nossa flor! não sabia desse teu dom poético!
ficou show essa descrição dialéticamente nova!
bjus...
Sara
www.cantigasgritosesussurros.blogspot.com
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